Leão Baptistão não foi o único que ficou na bronca com o árbitro de vídeo. Após o término da partida, o técnico do Santos, Fabián Bustos, criticou a interferência do VAR no empate sem gols contra o Ceará, neste sábado (21), na Arena Barueri. O comandante do Peixe disse não entender porque o recurso foi acionado em um lance interpretativo, no qual o árbitro Sávio Pereira Sampaio estava próximo. Além disso, de acordo com o argentino, o Santos merecia ter saído com a vitória contra o Vozão.
“Creio que merecemos ganhar, fomos superiores, criamos as situações mais claras, mas faltou tranquilidade. Faltou o passe para o gol no primeiro tempo. No segundo tempo, criamos o gol incrivelmente legítimo. Não entendo quando o VAR chama quando o árbitro que estava a dois metros da jogada e disse para seguir (o lance). O VAR chama para a interpretação do árbitro. Ele manda seguir e anulam o gol de maneira incrível. Não há por que anular. Contra o São Paulo, era um lateral nosso e terminou com o pênalti e gol. Não entendo porque o VAR chama o árbitro nessa jogada, quando vê que ele mandou o jogo seguir na transição. O Ceará não tem culpa, é fruto do trabalho. Com um jogador a menos, eles fizeram a coisa certa. Nos faltou tranquilidade. Temos para melhorar. Faltou tato e melhores triangulações para fazermos o gol”, relatou durante entrevista coletiva.
Em seguida, o treinador fez questão de elogiar a presença da torcida na Arena Barueri. Ao todo foram mais de 25 mil torcedores presentes no estádio. “A torcida foi espetacular. Incrível como vibraram e torceram todo o tempo. Foi uma festa, aplausos para a torcida, foi a coisa mais bonita da noite”, ressaltou.
Por fim, Bustos Bustos também explicou porque apostou novamente em uma dupla de ataque formada por Bryan Angulo e Marcos Leonardo. “Eu creio que podem jogar juntos. Quantas situações de gol teve o Marcos Leonardo? Umas três ou quatro. A presença de um ou outro ajuda a brigar com os zagueiros centrais. Tem que dar situações de gol aos atacantes. Lamentavelmente, não convertemos as chances. É futebol, é normal. Podem jogar os dois juntos. O Léo Baptistão quando cheguei , todos os jornalistas, 90%, o criticavam. É fruto do seu trabalho. Ele entendeu o que queríamos e se sentiu cômodo como atacante pela direita. É levantar o nível de cada um e ser mais competitivo. Não estamos contentes, não ganhamos, escapou uma vitória que seria importante para competir na parte de cima de todo o torneio”, pontuou.